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Romero Brito

sábado, 3 de janeiro de 2009

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E PEDAGOGIA DE PROJETOS

Este texto tem como objetivo discutir, a partir de uma experiência empírica desenvolvida junto a alunos de Ensino Fundamental, em uma escola da cidade de Canoas, a prática pedagógica por projetos em educação matemática apontando os desafios que se perfilam para os docentes e sua capacitação na EJA.O projeto foi completamente sistêmico e interativo, em que foram desenvolvidos diferentes conceitos, em vários espaços diferenciados – ora biblioteca, ora na sala de informática, ora no pátio da escola, ora em sala de aula – e finalmente para ser aplicado no cotidiano do aluno. A prática pedagógica por meio do desenvolvimento de projetos não é somente o professor quem planeja para os alunos executarem, ambos são parceiros e sujeitos de aprendizagem, cada um atuando nessa interação.A partir de reflexões pessoais e profissionais é que se começa a sentir a necessidade de mudança no fazer pedagógico, isto é, um fazer em que o(a) professor(a) incentiva a imaginação criativa, favorece a iniciativa, a espontaneidade, o questionamento e a inventividade, promove e vivência, a cooperação, o diálogo, a partilha e a solidariedade.A aprendizagem por projetos tem a intenção de possibilitar o desenvolvimento cognitivo do aluno e do professor. O passo fundamental do ensino crítico continua sendo, portanto, a descoberta de novos horizontes de ação.Buscando atingir esse objetivo na aprendizagem escolar e pretendendo desenvolver uma aprendizagem significativa, parte da concepção de que o aluno e o professor devam ser sujeitos nesse processo interativo de construção do conhecimento e que a educação por projetos possa ser uma metodologia que se caracterize por esta perspectiva.A respeito da ação do professor de Matemática, sérias reflexões sobre sua formação se tornam pertinentes. O profissional desta área de ensino deve considerar que na sua ação pedagógica, perspectivas interdisciplinares são necessárias. As diferenças e inter-relações das diferentes áreas de conhecimento, da ciência e da tecnologia, bem como a contextualização abordando a dimensão sócio-cultural dos diferentes conteúdos acadêmicos, deverão ser levados em consideração.Nesse sentido, alguns questionamentos para nós, professores de Matemática, revermos posicionamentos necessários: qual é a nossa concepção de Matemática? E como essa concepção se relaciona com a nossa prática pedagógica?Outras questões também importantes são: qual o papel da Matemática como disciplina e o que justifica sua presença no currículo escolar? Como os conteúdos são selecionados? Assim, é necessário repensar a formação do professor, e do professor de Matemática, no sentido de como lidar com essa diversidade de contextos e de enfrentar esses questionamentos.Pensar numa proposta para o trabalho de sala de aula que estabeleça os vínculos entre diferentes formas de conhecimento implica considerá-la não como uma mera metodologia, mas como um conjunto de princípios, atitudes pedagógicas, cognitivas e, ainda, epistemológicas, que orientam a postura do docente na sua prática, exigindo uma compreensão da realidade do aluno, da escola, da sociedade.Gostaria de finalizar apontando que, embora reconheçamos os limites do trabalho com projetos, por condições insuficientes de pesquisa na universidade, vemos nela uma forte estratégia para tratamento de problemas de modo inter e transdisciplinar. Ressaltamos que o trabalho com projetos requer um comprometimento e um envolvimento do docente com a possibilidade de criar ambientes e/ou espaços escolares nos quais, além de se buscarem dados e informações, exista a oportunidade de se construir conhecimentos, desenvolver habilidades e, principalmente, formar cidadãos críticos com potencial de análise da sua realidade.Ubiratan Rodrigues de Mello é professor da rede municipal de Canoas, RS. Para contato com o autor, mande e-mail para urm@ibest.com.brhttp://www.profissaomestre.com.br/

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